Era 2001, e o barulho de um AMD K6 II ecoava pelo quarto dos meus pais, não tínhamos escritório, em nossa casa modesta. Na época um AMD K6 II com 64mb de memória era um computador muito bom, vinha com uma impressora HP Deskjet 610C e sempre após o uso tinha que ser novamente coberto com a capinha sobre medida. O suficiente para empreender.
O fascínio juvenil de um garoto de 12 anos encontrou sua expressão naquele estranho mundo de telas azuis e conexão com internet após meia noite. Na época falava-se ainda em “entrar na internet” pois o computador ficava offline o tempo todo e para acessar a internet tinha que conectar e ocupar a linha telefônica.
Enquanto meus amigos jogavam futebol ou videogames, eu descobri uma paixão peculiar: o Imposto de Renda. Era magnífico para mim preencher os dados em cada campo do IRPF, que pouco mudou visualmente, e ter a responsabilidade de ter entregue à Receita Federal informações de alguém.
Comecei minha jornada cobrando R$10 para preencher declarações para os colegas de trabalho da minha mãe, uma servidora pública da área da saúde, que colocava todo ano o papel na copa do Centro de Saúde que ela trabalhava “Imposto de Renda entregue pela Internet R$ 10”.
Mesmo sem saber, ali começava uma jornada que definiria minha vida e carreira.
A evolução foi lenta, mas constante. Ano após ano, a paixão e a experiência cresciam em mim em igual medida.
Em 2019, agora um homem e não mais um garoto, e já com meu CRC, comemorei o marco de cobrar R$200 pelo seu serviço especializado em Imposto de Renda. Mas, assim como em qualquer história envolvente, o grande ápice estava prestes a acontecer.
2020 foi um divisor de águas.
Desde 2017, uma semente havia sido plantada em minha mente, uma ideia que germinava lentamente: criptomoedas e blockchain. A fusão do tradicional com o inovador. Eu percebi que estava à beira de algo maior, uma revolução. Os livros-razão digitais e a descentralização prometiam algo grandioso, algo nunca visto antes no mundo da contabilidade.
Tomei uma decisão audaz e pioneira: lancei, junto com meu sócio e equipe, um serviço de Imposto de Renda especializado em cripto, uma novidade que ressoou como um sino em um mercado adormecido. De um faturamento mensal de R$30.000, meu escritório saltou para impressionantes R$100.000 apenas em novembro de 2020. A maré havia virado, e nós estávamos surfando na crista da onda.
Mas, como nem tudo são flores, existia um detalhe crucial: a demanda era tão avassaladora que meu escritório não conseguia atender a todos. Os clientes se acumulavam, e nós tínhamos que limitar nossa publicidade ao primeiro mês de prazo legal.
Olha que loucura!
Era um oceano azul de oportunidades, um território vasto e inexplorado que clamava por mais profissionais qualificados.
E agora, com sistemas como a Lion Tech, que automatizam 90% do processo, o potencial é ainda maior. Aquele garoto que começou cobrando R$10 tem agora uma mensagem para todos os contadores: a revolução digital chegou à contabilidade. E, com ela, a oportunidade de transformar vidas.
Hoje, olhando para trás, aquele garoto de 12 anos jamais imaginaria a trajetória incrível que o aguardava. Mas uma coisa eu aprendi ainda no início da jornada, muito por influência do meu pai: o mundo está sempre em constante mudança, apenas aqueles que se adaptam, inovam e se arriscam conseguem beber da água mais pura.
Respondendo a pergunta do título, que foi o que te trouxe aqui, hoje cobramos R$ 3500 por imposto de renda porque aprendemos como atender clientes que investem, cobram, pagam ou usam criptomoedas de alguma forma. Usamos a Lion Tech como o parceiro que facilita toda a importação e cálculo de impostos.
A boa notícia é que está sobrando clientes assim, que estão dispostos a pagar milhares de reais por IR.
É a sua hora de mergulhar nesse mundo novo da contabilidade cripto e emergir transformado, pronto para uma nova era de prosperidade.